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O que é memória ROM?

O que é memória ROM? Em geral, ROM serve para definir um conceito de memória, software ou sistema que não pode ser alterado. Parece complexo? Na verdade não é. Tudo começou com uma simples diferenciação entre tipos de memórias dos primeiros computadores e evoluiu para a multiplicidade de significados que temos hoje.

rom1Memória ROM.

Ainda confuso? Você certamente já se deparou com nomes como CD-ROM, DVD-ROM, entre outros. O ROM significa que essas mídias foram gravadas e não podem mais ser alteradas. Isto é, que o conteúdo delas apenas está disponível para leitura.

Origem

O termo ROM, a rigor, serve para diferenciar uma memória que só pode ser lida, e nunca escrita, de uma que tem caráter randômico: permite que dados sejam escritos, lidos e apagados sem problemas. ROM é uma sigla no inglês para “memória somente de leitura”. Portanto, surgiu como forma de diferenciar da RAM, que por sua vez, refere-se à “memória de acesso randômico”.

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biosBIOS.

Mas para que um computador precisava de uma memória que não poderia ser apagada ou escrita? Na verdade, eles ainda precisam. Um bom exemplo de memória ROM é a BIOS do seu computador.

A BIOS é um chip que carrega as configurações mais básicas do sistema antes de inicializar o sistema operacional propriamente dito. Ela verifica se a data e hora estão certas, se a ventoinha do processador está operando, se os diversos periféricos e controladores estão recebendo tensão, bem como se as memórias RAM estão prontas para trabalhar para, enfim, "chamar" o HD que acordará o sistema operacional.

Essas instruções e regulagens estão escritas em um software que, em última análise, é a ROM em si. É esta analogia, do software embutido em um dispositivo, que estende o conceito de ROM para diversos outros aparelhos e sistemas.

Como os emuladores. Emuladores de consoles antigos rodam o mesmo software que foi um dia embutido no cartucho, ou disco ótico, do game – é por isso que chamam o arquivo do jogo de ROM. O que se faz é extrair esse software para rodar em um computador ou celular.

A aplicação do termo acabou distorcendo um pouco a noção de “memória que só pode ser acessada e lida, mas não alterada”. Existem hoje diversos tipos de aplicações para ROMs, e alguns deles permitem que dados sejam alterados.

Tipos e aplicações

Além da BIOS do computador, ela pode ser encontrada em praticamente todo e qualquer dispositivo digital.

Por exemplo, um satélite no espaço usa uma ROM. O player de Blu-ray da sua sala, o aparelho de som, a calculadora, o micro-ondas. O sistema operacional desses aparelhos é chamado de firmware (firm passa a ideia de “fixo”, inalterável). Ele está embutido num chip de memória ROM. A vastidão de usos para os dois termos acabou deturpando um pouco a linha que distingue um do outro. É comum, por conta disso, encontrar referências que tratem ambos, firmware e ROM, como sinônimos.

Existem diversas classificações de ROM, que variam conforme a sua aplicação e o tipo de uso:

Mask-ROM: Bastante comum, é a mais simples: trata-se de uma ROM impressa em um chip e que não está passível de qualquer tipo de alteração. Exemplo: eletrodomésticos com funções digitais, como o micro-ondas (ainda não inventaram uma forma de atualizar o firmware de um deles).

PROM: É uma evolução da Mask. Trata-se de uma memória ROM que pode ser alterada apenas uma vez. E de uma maneira bastante curiosa: através de modificações feitas diretamente no silício do chip. Um exemplo para ficar fácil de entender é o CD-R, que também permite apenas uma gravação.

EPROM: É a primeira forma de ROM que pode ser zerada e reescrita. Basicamente, consiste em expor o chip à luz ultravioleta por um espaço de tempo determinado. A exposição zera o chip e a partir daí os dados podem ser reescritos.

PS3 e Xbox 360 (Foto: Divulgação)PS3 e Xbox 360 (Foto: Divulgação)

EEPROM: A mais utilizada pela indústria atualmente, e está presente na BIOS do seu computador, nos consoles de última geração, bem como no celular. Seu princípio é de permitir que as informações do chip sejam alteradas, como na EPROM, mas com a vantagem de dispensar o uso da luz ultravioleta. Este tipo de ROM pode ser reescrita com eletricidade, o que dispensa a necessidade de se extrair o chip ROM do dispositivo.

Memórias Flash

Memória ROM e memória flash são sinônimos. Quando alguém faz update no firmware do celular, que como você já sabe é uma EEPROM, pode ser referir ao processo como “flashear”.

Outros exemplos de ROM/flash: o cartão micro-SD e o SSD. Só que com a diferença de que permitem que dados sejam escritos e apagados com facilidade.

Riscos ao atualizar uma firmware e sobrescrever uma ROM

Resumindo, ROMs são memórias que podem ser reescritas, mas não são criadas para isso.

Isso explica o risco inerente ao hábito de flashear qualquer dispositivo. Em geral, os processos utilizados para isso não são exatamente práticos e podem gerar riscos irreparáveis ao aparelho. Isso acontece porque as ROM – e aí considere simplesmente todos os tipos que você puder imaginar – são criadas para serem lidas e acessadas. Mas não para serem sobrescritas.

O risco de um dano em um aparelho no momento de substituir uma ROM por uma versão mais atual é a falta de energia, por exemplo. Um firmware com defeito pode gerar conflito ao ser flasheado e tornar inoperante o hardware em que está vinculado.

Falta de energia e firmwares de má qualidade são os grandes culpados pelos danos a ROM, que, em alguns casos, podem ser irreversíveis, causando a perda total do equipamento. É o famoso “bricar”.

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